Anúncios TV e anúncios de vídeo online.

As empresas trocaram os anúncios de tv pelo vídeo on-line.
Online Video
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12 dezembro 2014  .  tempo de leitura: 3 min.

O tempo passado em plataformas móveis aumentou graças às adaptações para mobile, mas quanto à publicidade, os conteúdos móveis ainda não satisfazem os consumidores, sendo ultrapassados em 62% pela televisão: 39% das pessoas afirmam achar os conteúdos publicitários televisivos agradáveis, em comparação aos 18% das plataformas móveis.

Apesar desta tendência, 80% das pessoas usa a internet para descobrir novas marcas e  não a televisão e também não impediu que publicidade online ultrapassasse a publicidade televisiva em mais de 18% e os factores que a impulsionaram são claros: os custos mais reduzidos dos espaços e produção, a facilidade de acesso e, claro que o fator de ser acessível em qualquer sítio desde que seja mobile-friendly, é uma característica bastante apelativa.

Um estudo realizado pelo Internet Advertising Bureau (IAB) em parceria com a Nielsen descobriu que a mudança dos orçamentos de anúncios de TV para vídeo on-line fez as campanhas mais eficazes, gerando um crescimento na chamada de atenção (15%), na memorização (33%), na recuperação das mensagens (45%) e na simpatia  (40%). E, por isto, apenas 20% dos entendidos na matéria acreditam que a eficácia da televisão para a publicidade se vai conservar e um dos pontos - chave para a criação de um bom anúncio publicitário online é ser multi-plataforma!

Quanto a este género de anúncio, que cresceu em grande parte devido à eficácia do vídeo online, reconhecido pelos marketeers, quem mais o consome são os seguidores de cinema (21%), os fãs de vídeojogos (18%) e os de música (12%).  No entanto, as características fundamentais para o vídeo publicitário online são comuns: um anúncio breve com uma história interessante, produzido com boa qualidade de imagem e de som, e bem segmentado.

Algo comum tanto em termos online, como na televisão é que os utilizadores evitam os anúncios o máximo possível e as estatísticas mostram que um anúncio que dê a possibilidade de não ser visto consegue mais visualizações que um que seja obrigatório de ser assistido. Aliás, o consumidor tornou-se exigente e gosta de fazer tudo ao seu gosto e uma vez que cada vez mais tem a possibilidade de o fazer (ver os programas quando pretende, pagar apenas pelo que pretende, segundo a sua vontade), torna-se necessário quase que por em prática a psicologia inversa e não tornar nada obrigatório para que ele se subscreva ou assista a algo.

A área que mais usufrui da publicidade televisiva é a de viagens e restauração, no entanto, há uma mudança na publicidade que os hoteleiros devem estar cientes quando planearem orçamentos: é essencial que poupem algum dinheito na publicidade televisiva e se foquem nos anúncios de vídeo especificamente digitais.

Tudo isto não significa que a televisão esteja nos dias da amargura pois ainda é o canal mais utilizado tanto pelos publicitários como pelos consumidores e, por isso, não irá tão rápido a algum lado, mas sim que os profissionais de marketing podem começar-se a focar noutros meios, salva-guardando algum dinheiro.

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