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O estudo da Viacom “Getting with the program: TVs funnels, paths and Hundles” revela que os espetadores que vêem televisão em diferentes ecrãs são, normalmente, mais fiéis aos programas favoritos (45% vs. 28% de quem apenas usa um ecrã) e preferem programação ao vivo (47%, em comparação com 23% que usam apenas um ecrã).
Para 79% dos inquiridos um variado número de plataformas de televisão foi útil para descobrir novos programas e, se não tivessem assistido a partir de ecrãs diferentes não se tinham tornado fãs.
Um outro estudo, “Connected Consumer” da GfK, diz também que 86% dos espetadores não se importam de perder a emissão do programa, pois 58% recorrem às gravações e 26% verão em canais alternativos (laptop ou tablet).
A Viacom ainda reuniu as fases que transformam o espetador em fã, considerando as duas primeiras (descoberta e pesquisa) as mais importantes, seguidas da escolha do dispositivo onde assistirá ao programa, a quarta onde se assume como fã e a última, a partilha com os contactos.
Por outro lado, o segundo ecrã também está a mudar a forma como vemos e interagimos com a publicidade. De acordo com o estudo da GfK, 64% dos espetadores recorrem a um segundo dispositivo enquanto vêem televisão e 24% revelam ainda que gostariam de comprar o produto em tempo real, sendo que 20% queriam que o website do que está a ser anunciado surgisse automaticamente no segundo ecrã, poupando o tempo de pesquisa.
Este segundo ecrã pode ser o laptop com 61% dos utilizadores, o smartphone (56%) ou o tablet (31%). A verdade, é que o seu uso continua a crescer e a vontade de haver publicidade segmentada e sincronizada para todos os dispositivos é cada vez maior e irá mudar, de certeza, a resposta do público aos anúncios e sobretudo, a ação das marcas na televisão.