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Normalmente, os clichés estão tão naturalmente integrados na nossa cultura que passam quase despercebidos. As pessoas cedem porque estão familiarizados e sentem-se confortáveis com analogias e clichés. No entanto, os conteúdos tornam-se genéricos e nada criativos.
De certeza que a sua marca tem uma história especial e uma equipa de criativos preparados para desenvolverem um bom argumento para o vídeo.
Partilhamos alguns clichés para que perceba o que tipo de vídeos deverá evitar.
1. Demasiado literal
Há várias formas de dizer que se é ecológico ou que os seus laboratórios desenvolvem minuciosas pesquisas. No entanto, as marcas abraçaram de tal forma a mesma ideia que a maior parte dos vídeos parecem montados através de vários spots de bancos de vídeos.
Não é por se considerar “amigo da natureza” que precisa de mostrar no seu vídeo alguém a abraçar ou a dar a mão a uma planta.
2. Fundação Inconsistente
Não se deixe levar pelo básico. Se, na teoria é diferente dos seus concorrentes por todas as razões e mais algumas, porquê assumir o mesmo modelo de vídeo e discurso? Vá mais a fundo: o que torna a sua marca diferente? Quais são realmente os seus valores?
3. Personagens genéricas
Quantas vezes vemos um suposto vizinho a dar uma novidade a alguém num anúncio? Isto acontece por ser alguém próximo, que transmite confiança, que tem os mesmos hábitos e fala a mesma língua.
Quantas famílias vão de férias com um carro familiar? Isto porque não há outra forma de exemplificar o espaço do carro. Ou será que há?
4. Apresentações
“Olá, eu sou a Maria”, “Esta é a Ana”, “Já conhece o João?”… as personagens são bem comuns na apresentação de serviços, porque fazem o público sentir-se integrado e conectado com aquela personagem. No entanto, tal como a narração real, a apresentação das personagens farão o espectador esquecer-se facilmente do anúncio ou poderão confundi-lo com outros anúncios.
5. Quadro Branco
Há várias empresas que optam pela apresentação de algo num quadro branco com narração.
Claro, até engraçado e mais barato que muitas técnicas de vídeo, mas já está na altura de procurar por outras alternativas.
6. A mesma música de fundo
Na publicidade, os estilos musicais quase que podem ser identificados pelo tipo de anúncio e pelo produto ou serviço publicitado: as bebidas alcoólicas como a cerveja têm ritmos animados, de festa, que relembram o verão e a amizade; os perfumes adaptam o estilo musical ao significado da fragrância mas maioritariamente escolhem um ritmo mais clássico, suave e profundo; os carros, por sua vez, apostam num estilo a rondar o rock clássico.
Deixe pensar dentro da caixa, existem milhares de ideias à espera de serem postas em prática e que podem fazê-lo distinguir-se dos restantes.